Autodestruição.

Acendo um cigarro só para morrer, eu sei muito bem ler, e vi a triste figura atrás do maço,

abro uma garrafa para me esquecer,eu sei que preciso de um abraço,bebo para vingar-me de mim,pois a tristeza é assim.

Que horas são?Só saio ás 2:30 da madrugada!De sapato novo e com um bom terno, cuspo e vomito na face de quem passar, eles ficam bravos, mas dizem que eu sou louco, e eu rio e cuspo novamente.

1,2,3 caras me chutando e me socando?Eu acho pouco!Vejo o meu sangue e ele me tateia, serpenteando pela cinza areia.

6:00 acordo seminu na rua, esqueci de cuspir na lua.Chego na minha casa recém assaltada, arranco os dentes que faltava arrancar, tomo um banho com água fria, e como alguém sempre me dizia "É hora de trabalhar!”

Saudades!

Saudade

Saudade de que?De quem?Da onde?

Eu não sei saudades de algo, isso é inegável

Saudades de beijos nunca recebidos, presentes nunca ganhos, amores nunca tocados, dores pequenas e fáceis de curar.

São saudades, eu mal consigo explicar                                                                                                            E você mal conseguiria entender...

Encontro abrigo em qualquer amor.

Passamos muito tempo construindo
E em segundos se destrói
É nosso castelo de sonhos
Que quando desaba nos corroi
Tentei parar de sonhar
Mas não há nada mais prazeroso
Que acordar e em você pensar
Um castelo tão grande
Em segundos está no chão
Eu até quero tentar
Mas não consigo não
A doçura dos sonhos que eu fiz com você
Vira amargura nos segundos que desaba
Não adianta fingir se preocupar, pedir calma
Hoje eu não quero ser eu, quero perder minha alma
Um castelo tão grande
Em segundos está no chão
Eu até quero tentar
Talvez eu tente, me de a sua mão

Falta luz e só nos sobra à escuridão
Da solidão

 

Algo.

Eu queria a beleza

Trouxeram-me a tristeza
Eu queria a vida
Trouxeram-me os mais lindos sonhos
Talvez para que eu pudesse me refugiar em meu castelo
Talvez para que eu enxergasse como é um sorriso sincero
Talvez para que eu pudesse desejar
E perder tudo, ao desmoronar sobre minha cabeça
Não se esqueça o sabor é sombrio
O ambiente é tão frio
Nenhum abraço macio
Pode agüentar

Mas não vou chorar
Deixa passar
Espera voltar
Não tente lembrar
Mas minha ansiedade é doentia
Construo uma falsa valentia
Ameaço á felicidade á passar na minha porta
Pois amanhã pode ser tarde
E minha doente alma pode estar morta

 

Tentando ser ator

Assim como um ator
Eu tentei um final feliz
Mas apenas vi o horror
E ganhei o que nunca quis

Assim como um ator
Nasci bonzinho
E fiquei mal
Mas apenas vi o horror
De implorar por um final.

Dia 15 de abril

Ohh bela moça com que sempre sonhei
Ohhh dia que pode ser bom
Tem alma ai nesse corpo?
Não sei, faz tempo que não ouço o seu som

 

Quero

Quero vomitar em sua privada 

Quero que ria do meu terno feio

Quero morrer no meio da sua estrada

Quero descansar  no teu seio.